Projeto para Buzz Marketing Político
Concluindo o tema iniciado alguns post atrás, minha atuação na campanha política de um deputado estadual chegou ao fim. Trabalhei com uma pessoa diretamente envolvida nas decisões em relação a que rumo à campanha deveria tomar numa determinada região, mas não coloquei a mão na massa, apenas orientei. Algumas considerações:
- A política é muito mais complexa do que imaginamos;
- Algumas práticas não irão mudar no curto/médio prazo, talvez nunca;
- Não há uma organização como numa empresa, muito longe disto;
- Há espaço para novas idéias, desde que seja possível sua mensuração em R$/votos;
- O poder corrompe.
O candidato estudado conseguiu mais do que o dobro de votos na região onde aplicamos algum conceito de Buzz Marketing (político):
- Identificamos a causa/manifesto: Promover um choque de juventude e renovação no parlamento paulista, juventude esta que é sabiamente ponderada pela já comprovada forma de administração da escola de sua família;
- Contexto: O contexto estava favorável para a oposição, e era preciso saber aproveitá-lo sem focar apenas em falar mal da administração do Governo atual. Os quatro anos no poder enfraqueceu-o, todas as semanas surgiam escândalos na tv, revistas e jornais. Isto gerou um vácuo que precisava ser rapidamente explorados pela oposição. Debates éticos estavam previstos nestas eleições, assim como debates de propostas;
- Eleitos: Formadores de opinião das classes A, B e C. Não estamos dizendo que nas classes D e E não havia formadores, muito pelo contrário, mas no caso específico as classes escolhidas possuíam mais afinidades com o candidato e a sua formação política. Além dos citados acima, os eleitos também foram todos que estavam cansados de tantos escândalos e das figurinhas carimbadas;
- Fixação: Aqui houve um pouco de decepção: Algumas coisas não mudam. Muros, panfletos, faixas, carros de som, corpo-a-corpo encenado, tudo aquilo que estamos acostumados. O que foi possível com o Buzz Marketing Político foi maximizar a aplicação das técnicas acima, dado que já tínhamos mapeado os ligares, momentos, pessoas e o que vender. O ponto alto foram as palestras sobre política, com o mínimo de tendência possível, esclarecendo e encorajando as pessoas a fazer algo e não apenas replicar “eu não gosto de política” e também a conclusão do plano de Buzz marketing político.
- Desequilíbrio: Quase chegamos lá. Faltou um pouco de inovação e direcionamento na fixação, mas:
1. O candidato se elegeu;
2. Tivemos reconhecimento;
3. A quantidade de voto esperada na região superou em mais 200% da expectativa, com um gasto muito baixo;
Agora está nas mãos do nosso eleito dar o empurrão final e provocar o desequilíbrio, com uma administração exemplar, um bom buzz marketing político e principalmente com a bandeira da renovação e da ética. Nossa parte nós fizemos, agora esperamos a continuidade e o debate no segundo turno entre Lula e Alckmin.
P.s. Clodovil? Frank Aguiar? Collor? Palocci?
- A política é muito mais complexa do que imaginamos;
- Algumas práticas não irão mudar no curto/médio prazo, talvez nunca;
- Não há uma organização como numa empresa, muito longe disto;
- Há espaço para novas idéias, desde que seja possível sua mensuração em R$/votos;
- O poder corrompe.
O candidato estudado conseguiu mais do que o dobro de votos na região onde aplicamos algum conceito de Buzz Marketing (político):
- Identificamos a causa/manifesto: Promover um choque de juventude e renovação no parlamento paulista, juventude esta que é sabiamente ponderada pela já comprovada forma de administração da escola de sua família;
- Contexto: O contexto estava favorável para a oposição, e era preciso saber aproveitá-lo sem focar apenas em falar mal da administração do Governo atual. Os quatro anos no poder enfraqueceu-o, todas as semanas surgiam escândalos na tv, revistas e jornais. Isto gerou um vácuo que precisava ser rapidamente explorados pela oposição. Debates éticos estavam previstos nestas eleições, assim como debates de propostas;
- Eleitos: Formadores de opinião das classes A, B e C. Não estamos dizendo que nas classes D e E não havia formadores, muito pelo contrário, mas no caso específico as classes escolhidas possuíam mais afinidades com o candidato e a sua formação política. Além dos citados acima, os eleitos também foram todos que estavam cansados de tantos escândalos e das figurinhas carimbadas;
- Fixação: Aqui houve um pouco de decepção: Algumas coisas não mudam. Muros, panfletos, faixas, carros de som, corpo-a-corpo encenado, tudo aquilo que estamos acostumados. O que foi possível com o Buzz Marketing Político foi maximizar a aplicação das técnicas acima, dado que já tínhamos mapeado os ligares, momentos, pessoas e o que vender. O ponto alto foram as palestras sobre política, com o mínimo de tendência possível, esclarecendo e encorajando as pessoas a fazer algo e não apenas replicar “eu não gosto de política” e também a conclusão do plano de Buzz marketing político.
- Desequilíbrio: Quase chegamos lá. Faltou um pouco de inovação e direcionamento na fixação, mas:
1. O candidato se elegeu;
2. Tivemos reconhecimento;
3. A quantidade de voto esperada na região superou em mais 200% da expectativa, com um gasto muito baixo;
Agora está nas mãos do nosso eleito dar o empurrão final e provocar o desequilíbrio, com uma administração exemplar, um bom buzz marketing político e principalmente com a bandeira da renovação e da ética. Nossa parte nós fizemos, agora esperamos a continuidade e o debate no segundo turno entre Lula e Alckmin.
P.s. Clodovil? Frank Aguiar? Collor? Palocci?
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